10 de maio de 2016 - 8h35
PJe e Legislação Compilada foram implementados na gestão do ministro Toffoli à frente do TSE
Durante
o período em que o ministro Dias Toffoli esteve à frente da Presidência
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), importantes ferramentas foram
acrescidas ao escopo de serviços oferecidos pela Justiça Eleitoral aos
cidadãos interessados e profissionais que atuam nesse ramo específico do
Judiciário, como o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e o novo link
“Legislação Compilada”, que reúne atos normativos da Corte Eleitoral.
No
fim de 2014, o Plenário do TSE aprovou, na sessão administrativa,
resolução que institui o PJe no âmbito da Justiça Eleitoral. No entanto,
o mecanismo somente entrou em operação em agosto de 2015, sendo
implantado de forma gradual. O sistema de processamento que substitui a
tramitação física de processos judiciais pela eletrônica, criado a
partir de um projeto da Justiça Federal, já foi implantado, além do TSE,
pelos Tribunais Regionais Eleitorais de Goiás e do Rio Grande do Sul e
Amazonas. Tocantins e Paraíba passarão a usar o sistema no fim deste
mês.
A implantação do PJe
na Justiça Eleitoral observa os princípios de celeridade e exiguidade de
prazos do processo eleitoral, além de levar em consideração a economia,
qualidade e agilidade que podem ser obtidas na prestação jurisdicional
com a substituição dos autos em papel por processos em meio eletrônico.
O
sistema já conta com as primeiras tramitações processuais de
competência da Corregedoria-Geral: regularização de situação eleitoral,
de direitos políticos e de coincidências. Esses processos vão se somar à
ação cautelar, mandado de segurança, habeas corpus, habeas data e
mandado de injunção originários do Tribunal que já tramitam pelo PJe
desde agosto do ano passado.
De
acordo com o secretário da Corregedoria-Geral Eleitoral do TSE, Sergio
Cardoso, a tramitação por meio do PJe viabiliza a economia de tempo e de
recursos materiais, pois possibilita a redução e a futura eliminação da
tramitação destes processos em meio físico.
Legislação Compilada
Ao
assumir a Presidência do TSE, o ministro Dias Toffoli constituiu um
grupo de trabalho formado por servidores da Casa para resgatar, sem ônus
algum para o Tribunal, os atos normativos de anos anteriores.
“Descobrimos
que havia resoluções revogadas três, quatro, cinco vezes”, observou ele
ao ressaltar que isso ocorria “exatamente por não termos a construção
em uma plataforma única dessa memória”, disse.
Na
época, o ministro registrou que seu chefe de gabinete, Sérgio Braune
Solon de Pontes, coordenou o grupo de trabalho que criou o link
“Legislação Compilada” no âmbito da Corte Eleitoral.
Disponível
no início da página do TSE na internet, o serviço permite que o usuário
pesquise por palavra-chave ou, clicando em “mais opções”, encontre a
legislação que procura por tipo de ato normativo e por ano.
Ao
todo, o link reúne nove tipos de atos normativos: instruções
normativas, instruções normativas conjuntas, ordens de serviço,
orientações técnicas, portarias, portarias conjuntas, portarias e
provimentos da Corregedoria-Geral Eleitoral e, por fim, resoluções. Na
mesma página, o usuário também encontra links que direcionam para a
“Legislação do Planalto”, no site do Palácio do Planalto, e para a
“Constituição Anotada”, disponível no portal do Tribunal.
RC/JP
Nenhum comentário:
Postar um comentário